Era Vargas

Durante a Era Vargas ocorreram importantes mudanças no Brasil. Internamente, esse período caracterizou-se pela necessidade de adequar as instituições políticas à nova realidade social, muito mais diversificada e complexa do que aquela em que a república foi implantada, devido ao desenvolvimento da indústria, das cidades e do comércio. Os novos setores sociais (profissionais liberais, empresários, comerciantes, classe média e trabalhadores urbanos) queriam estar representados no governo, enquanto as elites de alguns estados contestavam o controle do poder pelas oligarquias paulista e mineira.

Além disso, o crescimento das massas urbanas exigia, a exemplo do que ocorria na Europa e nos Estados Unidos, uma política de direitos sociais e de regulamentação do mercado de trabalho. O período entreguerras, fortemente atingido pelos efeitos do crash da Bolsa de Nova York, contribuiu para fortalecer no Brasil os defensores de uma política industrial que deixasse o país menos vulnerável às crises da economia capitalista.

Externamente, à medida que os efeitos da crise de 1929 atingiam vários países, com o aumento do desemprego e a queda na produção, crescia a polarização política entre os movimentos e partidos autoritários e as correntes de esquerda - embate que se manifestou também no Brasil.

É nesse contexto que temos de analisar a Era Vargas, caracterizada, ao mesmo tempo, por intenso desenvolvimento industrial, pela legislação trabalhista e por uma dura repressão política.

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