A Guerra Fria

A rivalidade crescente do sistema bipolar tinha dois atores principais. De um lado estavam os Estados Unidos, as grandes potências europeias, o Japão e países aliados, que defendiam a bandeira do capitalismo representada pelo paradigma da democracia e da felicidade; do outro, estavam a União Soviética, a China, os países do Leste Europeu e outros países de menor peso na política internacional, que levantavam a bandeira do socialismo sob o paradigma da igualdade social e do bem-estar de todos os seres humanos.

Entre esses dois blocos, não tão homogêneos como a descrição faz parecer, estavam os demais países, classificados como o bloco do Terceiro Mundo, termo usado pela primeira vez em 1952 pelo demógrafo francês Alfred Sauvy em um artigo publicado no jornal francês L'Observateur. O objetivo das duas potências era con- quistar os países do terceiro grupo ou atraí-los para sua área de influência.

Há duas interpretações sobre o significado desse período. Uns acreditam que, de fato, a Terra esteve a um passo da aniquilação devido ao possível confronto entre os Estados Unidos e a União Soviética em uma guerra atômica. Por duas vezes, pareceu que esse quadro se concretizaria: na Guerra da Coreia, na década de 1950, e na crise dos mísseis em Cuba, no início dos anos 1960. Outros afirmam que a polarização jamais esteve próxi- ma de um confronto militar direto, pois havia um acordo entre os dois blocos para impedir uma guerra de fato.

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